Low code e no-code: conheça o futuro da programação

PUBLICADO POR:

Giovanna CipulloGiovanna Cipullo

ATUALIZADO EM:

14 de Fevereiro de 2023

A tecnologia low code e no-code chegou para deixar os métodos tradicionais de desenvolvimento de softwares e apps para trás. O novo conceito de programação mostra-se mais intuitivo, simplificado e independente.

Na Era da Informação, a Transformação Digital tornou-se uma realidade dentro das empresas. Isso ocorre porque as organizações buscam atender o novo perfil de consumidor, então, aplicam cada vez mais a automatização e otimização de processos.

Entretanto, muitos recursos tradicionais se tornam obstáculos pela limitação para a inovação. Nesse momento, a experiência low-code e no-code entra em atividade, pois as ferramentas de desenvolvimento garantem que as tecnologias passem a programar aplicativos com facilidade. Tudo isso por meio da automatização de processos.

No artigo, explicaremos o que é o low code e o no-code, além de seus principais benefícios para a indústria. Vamos lá?

O que é low code e no code e quais são as diferenças entre as ferramentas?

Tanto a tecnologia low code quanto a no-code tem o objetivo de diminuir ou eliminar o código necessário para o desenvolvimento, permitindo que diferentes profissionais possam criar os seus códigos.

Sendo assim, as tecnologias são alternativas ao jeito tradicional de desenvolver aplicações. Com o crescimento da área de tecnologia da informação, os especialistas perceberam que muitas linhas de código costumam se repetir. Então, observaram que, se houvesse uma forma de digitá-las sempre que um software fosse criado, os setores responsáveis teriam mais autonomia para gerir os seus trabalhos.

Porém, já vamos destacar uma diferença entre elas. O low code se direciona a empresas que têm grande demanda por soluções e ainda tem equipes de TI à disposição. Por sua vez, o no-code se destina a quem não possui conhecimento em programação.

Ambas partem da premissa de garantir a eficiência operacional, criando sistemas automatizados e rápidos. Para isso, há o aproveitamento de dados e criação de aplicativos com pouquíssimos recursos. Ou seja, a ideia principal é utilizar ferramentas visuais para construir aplicações de softwares, sem necessariamente escrever linhas de códigos.

Apesar de muitas pessoas associarem esses 2 sistemas de desenvolvimento, existem algumas diferenças entre os termos. Confira, a seguir!

Low code

O low code é um tipo de desenvolvimento de aplicativos com criação rápida e com o mínimo de codificação manual. Esse modelo permite o trabalho de codificação sem a necessidade de conhecer a fundo a linguagem técnica em si. Isso ocorre porque o método caracteriza-se pelo desenvolvimento em baixa programação. Desse modo, possibilitando a criação de sistemas e aplicativos com um desenvolvimento básico.

O low-code também mostra-se como um método eficiente para desenvolvedores que procuram agilidade na hora de desenvolver aplicativos. Inclusive, esse é um dos grandes diferenciais da metodologia: tanto usuários de negócios, quanto desenvolvedores podem usá-la.

De forma ilustrativa, esse método é o processo de arrastar e soltar blocos visuais de códigos existentes em um fluxo de trabalho para criar aplicativos. Essa habilidade possibilita que desenvolvedores trabalhem de forma inteligente e rápida.

O low code agiliza o trabalho nos projetos, uma vez que o profissional não ocupa todo o seu tempo com codificações do zero. Alguns elementos podem ser selecionados na plataforma para a customização. 

Além disso, vale mencionar que entre as categorias de plataformas low code estão aquelas dedicadas a dados e integrações, automatização de processos, user experience, teste e gestão de aplicativos e aplicativos de segurança. Conheça alguns benefícios do low code para a indústria!

Flexibilidade

Com soluções low code, a equipe pode criar projetos específicos para os clientes da empresa, em diferentes níveis de personalização. Além disso, trata-se de um sistema modular, que permite a remoção de partes antigas para substituí-las por novas.

Agilidade

Como não é necessário criar aplicações do zero, você consegue agilizar o desenvolvimento. O low code oferece modelos para diferentes necessidades da sua indústria, facilitando o teste de protótipos. Portanto, enquanto as tarefas simples ficam por conta da solução, os programadores podem realizar atividades mais complexas.

Autonomia

Com as soluções low codo, pessoas que não são especialistas também conseguem colaborar com a criação de aplicação e teste de novas ideias. Assim, as equipes de TI não ficam sobrecarregadas e outros setores, como RH e contabilidade podem realizar pequenas soluções.

No-code

Enquanto isso, o no-code é a solução ideal para aqueles usuários que podem não entender nenhuma linguagem de programação. Essa plataforma de desenvolvimento não exige o uso de códigos, testes ou correções de bugs, sendo uma forma mais acessível e simplificada.

Em resumo, esse modelo tem base em guias visuais, nas quais o usuário pode escolher as aplicações, enquanto a ferramenta no-code traduz as ações em códigos. 

Ou seja, não é preciso se preocupar com a programação, deixando de lado a necessidade de um especialista para fazer o trabalho, já que a ferramenta gera o código automaticamente a partir das ações visuais que o usuário realiza.

Desse modo, não é necessário programar, dando mais celeridade ao processo pois qualquer um pode realizar a atividade. A personalização também acontece com facilidade, contribuindo para a agilidade dentro da indústria. Conheça os benefícios do no-code para a indústria!

Redução de custos

Sem necessidade de programação, não é necessário ter uma grande equipe de TI, pois não haverá a necessidade de utilizar várias plataformas para o desenvolvimento de sistemas. Sendo assim, podemos dizer que o investimento na solução no-code pode gerar um ROI satisfatório. O capital investido trará bons retornos financeiros ao negócio. 

Produtividade

Com o no-code, a equipe de desenvolvimento que você tem vai ser melhor aproveitada, propondo melhorias além do escopo da plataforma. Ademais, com o trabalho cada vez menor de programação, vários elementos como relatórios e formulários podem ser atualizados em tempo real, garantindo vantagem competitiva ao negócio.

Quando utilizar ferramentas low code e no-code?

Telas referentes a programação.

Apesar da praticidade oferecida pelas ferramentas de minimização de códigos, não são recomendadas para todas as demandas. Assim como qualquer projeto, as aplicações têm exigências e particularidades e, mesmo com as ferramentas low code e no-code ganhando cada vez mais espaço, em algumas situações não é possível deixar a programação em códigos totalmente de lado.

Para softwares que exigem um trabalho complexo, recomenda-se outras metodologias mais robustas e complexas. Estas duas ferramentas são realmente uma ótima opção para o desenvolvimento rápido e simples de aplicações.

Por que o low code e no code estão em alta e são uma tendência futura?

As ferramentas ganham destaque cada dia mais por atenderem uma necessidade em comum da maioria das empresas: funcionalidade e otimização de serviços. Com a chegada da pandemia, essas demandas passaram a ser ainda mais valorizadas, tornando o “investimento em tecnologia” uma das principais pautas do mercado.

Adotar estratégias tecnológicas como o low code e no-code significa economia de tempo para criação de soluções em aplicativos e menor custo de desenvolvimento. Além disso, garantem a independência, pois esses modelos de programação não requerem um especialista em TI para criar as aplicações.

As exigências do futuro são: agilidade, praticidade e otimização. Sendo que, tudo isso, está no campo oferecido pelas ferramentas low-code/no-code.

Acompanhando esse progresso, a Viasoft Korp está constantemente investindo em técnicas e sistemas de desenvolvimento que garantam a entrega de tecnologias modernas e cada vez mais eficientes. Por isso, as metodologias low-code/no-code também são usadas estrategicamente em nossas soluções funcionais. Confira o Flow, o sistema de automação no-code da Korp!

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Formada em Jornalismo e pós-graduada em Assessoria de Imprensa, Gestão de Comunicação e Marketing, atua como coordenadora de marketing na Viasoft Korp.

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